O maior encontro internacional de jovens
O espírito da JMJ começou em Roma, durante o Jubileu de 1983-84, chamado Ano Santo da Redenção. Entre as celebrações com a juventude, a mais importante teve lugar na vigília do Domingo de Ramos, 15 de abril. Mais de 300.000 jovens procedentes de todas as partes do mundo (e acolhidos por umas 6.000 famílias romanas) participaram do Jubileu internacional da juventude. No dia 22 de abril de 1984, o Santo Padre João Paulo II doou aos jovens uma cruz de madeira que simboliza “o amor do Senhor Jesus pela Humanidade” e como anúncio de que “somente em Cristo, morto e ressuscitado, está a salvação e a redenção”.
A ONU proclamou 1985 Ano Internacional da Juventude. A Igreja católica organizou um novo encontro internacional, no Domingo de Ramos, 31 de março, com outros 350.000 jovens que se reuniram na Praça de São Pedro. Devido ao êxito da convocação, em dezembro desse ano, o Papa instituiu a ‘Jornada Mundial da Juventude’.
Em 23 de março de 1986, Domingo de Ramos, teve lugar em Roma a primeira Jornada Mundial da Juventude, com o lema “Sempre dispostos a dar resposta a quem vos pedir a razão de vossa esperança”, segundo a primeira Carta de S. Pedro (3,15). Foi a primeira de uma série de encontros com jovens o que contribuiu para atribuir ao Papa o qualificativo de “O Papa dos jovens”. Nessa, convocou os jovens para a JMJ seguinte, em Buenos Aires, primeira jornada de caráter internacional.
A JMJ se realiza anualmente em cada diocese do mundo, no Domingo de Ramos, com uma cerimônia principal no Vaticano, desde 1986. E se alterna, cada três anos, com um grande encontro internacional, em alguma grande metrópole. Esses encontros internacionais de vários dias recebem habitualmente o nome de Jornada Mundial da Juventude.